segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pode abrir a porta e entrar


Oi, gente boa.
No comecinho, ainda, mas este blog vai crescer e aos poucos oferecer cada vez mais espaços para quem se interessa por educação musical, principalmente para crianças. Com a colaboração de todos, ofereceremos sugestões de atividades para professores que queiram praticar com seus alunos. Quem quizer pode contribuir e todos estão benvindos. Aproveitem e participem. A casa é nossa e fiquem a vontade...
Bob Vieira

O Papel da Inclusão Digital no Processo Educativo

A inclusão digital nunca pode ser analisada sozinha, separada de outros aspectos inclusivos que tanto despertam discussões por entre muitos setores da sociedade. Todo mundo fala em inclusão. Tornou-se uma palavra destacada no vocabulário de pensadores, políticos, pesquisadores, sociólogos, músicos, professores, pais, e todos os que acordam os olhos e a mente para que diminua a distância social, econômica, cultural e etc., entre pessoas humanas que vivem no planeta Terra. É definitiva a afirmação que a realidade em que vivemos nos remete sempre à importância da justiça social.

A justiça social parece utopia quando pensada de um foco geral e ampliado. Parece, mas quando focada objetivamente num foco reduzido e limitado, quando reparamos no que acontece diante do nosso nariz, próximo da nossa realidade, no nosso dia-a-dia, então a figura é outra. O desenho, as cores e a moldura é tudo diferente. Quando nos tornamos conscientes da possibilidade de agir e quando resolvemos tomar alguma atitude, então é que sentimos que lutar por isso depende de um compromisso com a nossa responsabilidade de retribuir pelo ser que somos e nos tornamos a todos os momentos que nos percebemos úteis. Podemos agir em tantos momentos, participar e se envolver, dar idéias e compartilhar de projetos e atividades espontâneas que pipocam poraí, que basta boa vontade e atitude decidida de doar-se nem que seja um mínimo, para que as distâncias sociais diminuam.

No momento em que o indivíduo percebe e sente-se excluído, ele se vê incapaz de reverter uma situação negativa. E na escola é que é lugar bom para trabalhar essas questões, oferecendo um ensino de qualidade que permita o desenvolvimento do aluno e o capacite para que se inclua em vários aspectos, inclusive o acesso à tecnologia digital. Tudo o que possa ser oferecido nesse sentido, tudo vem a somar. O aluno tem que aprender a se utilizar do mecanismo oferecido. Não adianta deixar o cidadão à mercê de tudo o que o computador proporciona, sem um mínimo de orientação. Ele deve aprender a filtrar informações, utilizar com critérios seus momentos de navegação, aprender explorar a utilização da tecnologia como forma de crescimento pessoal, e isso depende de uma orientação bem esclarecedora. Será que temos nas escolas pessoas preparadas para proporcionar essa oportunidade à quem precise? De nada adianta uma escola oferecer os meios tecnológicos sem valorizar os caminhos à serem percorridos para que haja uma boa assimilação de conteúdos, para que cada um certifique-se da importância de desenvolver o pensamento próprio e o espírito crítico, da importância de apropriar-se de bom senso em suas buscas por conhecimento, etc...

Podemos colaborar de muitas maneiras. Como educadores musicais, podemos proporcionar benefícios que incorporados em outros aprendizados, pode favorecer um real desenvolvimento do aluno, para que se prepare para a vida e lute com lealdade pela inclusão de maneira geral, um direito natural do ser humano. Como educadores musicais, podemos propor atividades em que os alunos utilizem as tecnologias digitais em benefício próprio, em favor da criatividade, produção artística, cultural, etc...Podemos tanta coisa, que dá para sonhar com a paz e a quietude, se todos e cada um colaborar, um pouquinho que seja, dentro de seus limites (físicos e mentais), para uma inclusão verdadeira, que envolva todos em momentos de retribuição social.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

sejam bem vindos

Todos sintam-se em casa!